7.3.09

Feliz Devaneio.

Por Felipe Rezende
Se formos parar para olhar a chuva, ela nada mais seria do que gotas de água que evaporam, formam nuvens, que futuramente irá despejar as gotas de volta a terra, e após se unirem formam enxurradas, rios, mares e por ai vai. Mas somos seres humanos, e assim, capazes de raciocinar e percebermos logo que a chuva não é somente isso.
A chuva, em muitas regiões é sinal de esperança, em outras significa fartura, mas para todas elas significa vida. Sem água nada sobreviveria.
Dizem que banho de chuva lava a alma. Muitos de vocês que estão lendo este texto, já devem ter tido essa experiência, sozinhos, ou acompanhados. É inevitável negar que durante esses banhos de água fria nós sorrimos e damos boas gargalhadas, de nós mesmos ou dos outros, mas não importa,porque essas risadas, para esse “pequeno redator”, são as mais sinceras e expressivas que podemos dar.
Rimos porque queremos e não por conveniência, e pelos motivos mais “bobos”, pela chapinha de uma amiga que estraga, por uma roupa que encharca, por alguém que cai de bunda depois de um escorregão. Ocasiões bobas, mas que nos geram momentos de felicidade.
Quem nunca brincou de bolo de lama, de pular em poça d’água, correr na enxurrada?! E quem vai dizer que não gostou?! Infância, época da pura inocência, onde tudo era permitido. Quando adolescente ou adulto, tudo que foge a “normalidade”, é taxado de loucura, insanidade, devaneio. Mas quem liga?! A lei agora é ser feliz, não importando a sua loucura.

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